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Demorei, mas cheguei! Todo dia é um novo dia.
Se no começo da pandemia fazíamos planejamentos com a esperança de que tudo estaria melhor em um futuro não tão distante. Hoje, um ano depois, vivemos um dia de cada vez.
É cruel, mas não podemos perder de vista: Qual será o futuro e o legado de uma sociedade que vive constantemente em frustração, ansiosa, com a iminência de morte, descaso e violência?
Mais do que nunca precisamos nos movimentar para a construção da sociedade que queremos.
Uma Dose sobre marcas e mudanças sociais
Marcas se adaptam aos hábitos e estilos de vida dos novos consumidores, e isso a gente já sabe. Também já sabemos que isso se relaciona com a estratégia de negócios, é preciso se conectar com seu público para ter resultado.
A sociedade está mais atenta ao que consome e de quem consome, e entre oportunismo e posicionamento real, há um movimento constante para estar cada vez mais próximo da nova geração de consumidores.
Separei três exemplos recentes, tem quem acerta, quem erra e quem erra feio.
A doll can help change the world.
Crédito: Divulgação
A Mattel lançou um novo vídeo promocional da Barbie® afirmando que brincar de bonecas pode mudar o mundo e questiona:
“E se cada indivíduo fosse mais empático? Cada colega mais paciente? Cada comunidade mais inclusiva? E cada líder mais compreensivo?”.
A campanha foi criada baseada em uma pesquisa que diz que brincar de bonecas ativa determinadas regiões do cérebro, e isso ajuda crianças desenvolverem habilidades sociais e cognitivas mesmo se estiverem brincando sozinhas.
Você, assim como eu, provavelmente se lembra que a Barbie até pouco tempo não era nem um pouco inclusiva e representava bem pouco a diversidade humana.
Como podemos ser audaciosos em dizer que vamos mudar o mundo se desconsideramos a diversidade?
A questão é que o vídeo em si é bem diverso, e bem fofo, por sinal.
No início do século XXI a boneca perdeu popularidade e foi alvo de críticas por representar e reforçar um padrão inalcançável.
Essa matéria aqui mostra como a aposta na diversidade leva a boneca Barbie de volta ao topo.
Ponto Frio agora é Ponto.
Campanha do Ponto :> reúne diversas figuras da Internet (Crédito: Divulgação)
Agora o Ponto Frio é apenas Ponto, e ponto. Nas últimas semanas o rebranding da loja de varejo deu bastante o que falar. A estratégia era se aproximar do mundo digital, da tecnologia, e estabelecer uma comunicação divertida e simples com os clientes.
A Beatriz, da Bits to Brands, fez uma análise bastante acertada sobre esse rebranding arriscado.
“Quando foi que divertida e simples se tornou sinônimo de jovem? Por que para ser digital uma marca busca adolescentes, se tem gente na internet desde antes deles nascerem?”
Não teria problema se quisessem se aproximar da geração Z, a questão é que: entre o tom de voz grosseiro e influenciadores do TikTok talvez leve um tempo para acertarem o ponto, risos.
LGBTNãoéMáInfluência: PL504/2020
Crédito: Instagram BK
Marcas se posicionaram nas redes sociais contra a PL504/2020, que “proíbe a publicidade, através de qualquer veículo de comunicação e mídia, de material que contenha alusão a preferências sexuais e movimentos sobre diversidade sexual relacionados a crianças no Estado”.
As artes no Instagram ficaram lindas. E a Maíra Reis, fundadora da camaleao.co, listou 7 compromissos que as marcas poderiam fazer além de publicar posts nas redes.
Micro Dose sobre Síndrome de Impostora e Bloqueio Criativo
A Dose cresceu bastante no último mês, perdi o controle de quem me lê, sou de Capricórnio, bateu o desespero, imagina!
Agora somos muitos e fiquei assustada (e feliz!).
Pensei e repensei “Por que querem me ler? E se o que eu escrever não agradar a todos?”, até que parei e percebi que eram questionamentos da Impostora, e não meus.
“Todos os dias uma mulher deixa de compartilhar sua imensidão. Portanto, descubra o quanto antes o que é a síndrome da impostora. Hoje em dia escrevo porque quero reafirmar esse pacto comigo, com você e com muitas mulheres: precisamos contar nossas histórias. Dar vazão a tudo que existe aqui dentro. Se não agora, quando?” - trecho do texto da Daniela Arrais para o livro Aquelas Cartas: que as mulheres gostariam de ter recebido antes de entrar no mercado de trabalho.
Bloqueio criativo ou síndrome de Brasil?
Como lidar com o bloqueio criativo?
Sejam bem vindos todos que os caminhos online trouxeram até aqui, e vamos dialogar para construir a sociedade que queremos. 😉😚