

Discover more from dose de impacto
Oi gente,
A Dose nasceu de um longo processo criativo de quase seis meses. Durante esse período, uma das questões era precisar me expor.
Semana passada, quando publiquei a Dose #1, fiquei receosa de divulgar por aí. E se não tiver perfeita? E se ninguém tiver interesse? Várias ideiazinha que eu ignorei por acreditar no potencial do que eu ‘tava criando. E foi perfeito!
A Dose só poderia acontecer se fosse coletiva, se tivesse engajamento e movimento. Afinal, ela é muito sobre coletividade.
Preparado para mais uma dose?
E falando de coletividade, uma Dose sobre Economia Solidária
Esses últimos dias li muitas coisas sobre autogestão e modalidades alternativas para o desenvolvimento de comunidades.
Sabe aquela história de “Compre do pequeno negócio”? É um pouco sobre isso (e sobre várias outras coisas, isso é só uma Dose); de forma sutil é reavaliar nosso modo de consumo e dar preferência para serviços e produtos de cooperativas agroecológicas e de pequenos projetos da comunidade.
Quando apoiamos o comércio local e microempreendedores para que, num ciclo, a comunidade consiga realizar sua própria gestão, estamos caminhando para o desenvolvimento social solidário e sustentável e criando estratégias de enfrentamento à pobreza.
Na So+ma, por exemplo, você troca materiais recicláveis por pontos, que poderão ser trocados por cursos, exames, alimentação básica, descontos em supermercados. Muito legal, né?
Parece muito distante e impossível de aplicar, mas com certeza você já deve ter ouvido falar de Couchsurfing (que começou como uma rede para surfistas encontrarem acomodação quando fossem viajar para surfar), e do Blablacar. São serviços de empresas de tecnologia, mas que utilizam do princípio da Economia Solidária.
O conceito foi apropriado pelo sistema, you know what i mean, e, dessa forma, foram desenvolvidas várias iniciativas que utilizam o princípio da Economia Solidária, que é Cooperação.
Uma Dose sobre Cidades Sustentáveis
Uma cidade sustentável e autossuficiente considera outras formas de consumo, tem compromisso ambiental, responsabilidade ambiental e cultural.
E é nesse sentido que o governo Chinês tem planos para desenvolver uma cidade com capacidade para cinco milhões de pessoas como modelo de sustentabilidade - com energia limpa, muito verde e alternativas de mobilidade, priorizando bicicletas e pessoas a pé e não os carros - chamada de Xiong’an New Area.
A proposta é que a cidade também seja fácil de isolar, em caso de necessidades (rindo pra não chorar). Dizem que as moradias são pensadas considerando pessoas de todas as classes sociais e idades, e são arquitetadas já considerando espaço para o trabalho, coworking, e a produção de alimentos internamente - a ideia é que os moradores plantem e produzam e seu próprio alimento e através de um aplicativo negocie trocas com seus vizinhos.
Nessa cidade do futuro não será considerado áreas centrais e áreas periféricas, todos os “bairros” devem ser auto suficientes para as pessoas morarem, trabalharem e terem seu momento de lazer.
A pandemia nos mostrou a importância dos recursos e serviços, e como a dependência externa pode nos afetar em tempos de crises. O arquiteto dessa cidade dos sonhos diz que precisamos produzir recursos localmente enquanto globalmente conectados, e não ao contrário.
A ideia ganhou uma premiação do governo Chinês há um tempo, mas não se sabe ainda a quantas anda. Por enquanto, um pouco utópico!
15-MINUTES CITY: A cidade ideal te proporciona todas as coisas até quinze minutos de distância. Meu sonho.
Uma micro Dose sobre Mudanças Climáticas
Para morar em uma “15-minute city”, precisamos repensar nossa emissão de carbono e só assim vamos chegar nesse futuro
Calcule aqui sua emissão de carbono
Cobre ações de grandes empresas.
Estátua de gelo de Trump e Bolsonaro derretem durante cúpula de biodiversidade da ONU. já coloquei no Outline, sem paywall - democracia de conteúdo!
Obrigada por ler até o final!
Espero que a Dose tenha feito sentido pra você igual fez pra mim.
Me fala o que achou? 😊
escrita por nathalia evelyn, pós graduada em serviço social e comunicóloga em formação.
*unindo o melhor dos dois mundos* para pensar impacto social, desenvolvimento, comportamento e sustentabilidade.
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